be my Valentine


Cada Fevereiro, no dia 14, presentes são trocados entre enamorados, em nome de S. Valentim. Mas quem é este santo misterioso? O dia de S. Valentim, contém vestígios tanto da tradição antiga romana como cristã. Hoje, a Igreja Católica reconhece pelo menos três santos denominados de Valentim.

Uma das histórias associadas, sugerem que Valentim pode ter sido morto ao tentar ajudar cristãos prisioneiros a escapar das prisões e torturas romanas.

Outra história sugere que se tratava de um sacerdote que serviu durante o século III em Roma. Quando o Imperador Claúdio II decidiu que homens solteiros constituiriam melhores soldados que homens casados com família, desautorizando o casamento a jovens rapazes solteiros, potenciais soldados. Valentim terá se apercebido da injustiça do decreto, e desafiou o Imperador, continuando a realizar casamentos em segredo. Quando tal foi descoberto, Cláudio II ordenou a morte do sacerdote.

De acordo com uma lenda, Valetim enviou a primeira mensagem amorosa à filha do seu carrasco que o visitava todas as noites, assinando: do teu Valentim.

É certo que as histórias que o rodeia se encontram envoltam em bruma, mas é certo que enfatizam o seu lado empático, heróico e mais importante, a figura romântica que constitui.

Outros acreditam que o dia de S. Valentim é celebrado a meio de Fevereiro a dim de comemorar o aniversário da morte de S. Valentim, que terá ocorrido algures no ano de 270 dc, outros sugerem que se trata de uma cristianização da Lupercália. Na Roma antiga, Fevereiro era dado como o início da Primavera e considerado um tempo de purificação. A Lupercália, celebrada a 15 de Fevereiro, consistia num festival de fertilidade dedicado a Fauno, o deus romano da Agricultura, como também a Rómulo e Remo.

3 comentários:

Strawie disse...

Eu realmente nunca achei muita piada ao dia de hoje... só pk considero ser mais uma data para gastar dinheiro... as histórias que postaste, têm a sua verdade, eu que sou e serei uma romântica, prefiro continuar a acreditar no cupido e cartões rosa cheios de corações (apesar dos meus 26 anos)... é como acreditar no pai natal, mesmo que se saiba que ele não existe! =)*****

Alien David Sousa disse...

Clara, todas as tuas hipóteses são bem mais romanticas do que aquilo em que o dia de São Valentim se transformou. Muito sinceramente, é como o Natal. Um dia em que o consumismo serve para mostrar à nossa cara-metade o quanto a amamos. E isto, é triste porque tal como o Natal deveria ser o ano inteiro. Também os casais não deveriam de necessitar de um dia "marcado" no calendário para demonstrar ao outro o quanto este lhes é importante. Não deveria de haver uma data para se fazer uma surpresa, oferecer uma flor, ou desfrutar de um jantar romantico.

Ainda há casais que pensam como eu e acredito que esses não fazem grande alarido do dia dos namorados. Tem uma vida para desfrutar um do outro, para se surpreenderem e manterem a chama acessa.

Kisses ;)

clara branco disse...

Strawie: tens toda a razão, mais uma data para gastar dinheiro, infelizmente, tal como no Natal, esta data vem celebrar o espírito consumista. O dia no fundo foi criado de maneira a apagar as festas pagãs do calendário cristão. Interessante? Sim, mas só pelo lado histórico. Acredito que o romance deve ser celebrado todos os dias, lado a lado, caminhando juntos, em cumplicidade. Quem não gosta de receber flores inesperadamente, e não por obrigação? ;) beijo e bom Fim de Semana!

Alien: Sad but true! Afinal de contas, devemos celebrar o amor sem motivo ou razão especial, tal como ele é, inesperado. É triste, mas neste dia veêm-se namorados a comprar flores, chocolates, etc etc, empenhados na missão de não deixar escapar o dia em branco, quando logo ali, o dia perde o sentido. A história por detrás do dia, é bem bonita, mas está mascarada pelo espírito consumista... como se um dia fizesse a diferença. Tal como o Natal deixou de fazer sentido, as preocupações viram-se para as prendas, e não para as pessoas. Obrigado pela visita, um beijo e bom fim de semana!