
Passeando-me por Lisboa, veio-me à memória aqueles tempos de estudante, não muito longínquos, em que diambulávamos pela cidade, nos movíamos por todo o lado pelo submundo do metropolitano, enlatados, sem estribuchar, e se ouvia aquela voz do cego que seguia em frente, abrindo espaço e resmungando o seu clássico: Eu continuo a agradeceire a quem tenha a bondade de m'auxiliaree...
Continua no entanto tudo em obras, andamos pelos passeios em zizagues inúteis, os primeiros saldos, e é um milagre o acto de estacionar.
Os dias são curtos e anoitece depressa. Algumas caras conhecidas.
E que bem que sabem as castanhas acabadas de assar.
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