Akhenaton, O Rei Herege


Naguib Mahfouz, nascido no Cairo a 11 de Dezembro de 1911, foi formado em Filosofia pela hoje conhecida como Universidade do Cairo. Em 1959, a novela Awlad haratina(traduzida em inglês, como Children of Gebelawi) foi banida no Egipto devido à controvérsia levantada pelo recurso a personagens baseadas nos profetas do islão, entre os quais Maomé e Moisés.

Por razões políticas, em 1979, os seus livros foram banidos de vários países árabes. Durante a controvérsia gerada à volta dos "Versículos Satânicos" de Salman Rushdie, Mahfouz manifestou o seu apoio a Rushdie.

Foi agraciado pelo Prémio Nobel da Literatura em 1988, ano após o qual, em 1994, sofreu um atentado, à porta de sua casa, no Cairo, sendo esfaqueado no pescoço por um fundamentalista, que argumentava que Naguib Mahfouz merecia morrer pois os seus livros eram blasfemos.

O Rei Herege, traduzido para português por Adel Daroga, é uma espécie de romance policial, em que a personagem Miriamon, começa a escavar o passado sobre a verdade que rodeia Akhenaton, que ousou desafiar os seus contemporâneos numa sociedade politeísta, e que foi assassinado como resultado de uma conspiração, envolvendo a sua mulher, Nefertiti. É fantástico o tipo de escrita de Mahfouz, repleta de nuances, não sendo por isso de espantar o Prémio Nobel da Literatura.

Outras obras de Naguib Mahfouz: Noites de mil e uma noites, Entre Dois Palácios, o Jardim do Passado, O Jogo do Destino, e Batalha de Tebas.

Leia mais em Quinto Selo Edições.
P.S.: Finalmente!

6 comentários:

Anónimo disse...

Boa! Parabéns!
Beijinhos aos dois!

Cristiana

Anónimo disse...

Boa! Parabéns!
Beijinhos aos dois!

Cristiana

clara branco disse...

Obrigado, nenuca! Foi um parto difícil, mas valeu a pena.
bejocas!

Anónimo disse...

O parto pode ter sido difícil, mas aí está o nascituro, com um aspecto fenomenal. Parabéns e felicidades... a todos!

A.Teixeira disse...

Pois bem, parabéns!

clara branco disse...

Obrigado! Foi um projecto que o Adel abraçou, sem saber exactamente o que esperar, afinal, é um nobel da literatura e N.Mahfouz tem uma escrita muito peculiar, muito cativante, e transmiti-la, torna-se uma tarefa nada fácil.
bjs!